Os Índices Globais de Crédito de Carbono se concentram nos segmentos mais líquidos dos mercados futuros de crédito de carbono negociáveis, incluindo contratos futuros de Licenças da União Europeia, Licenças do Reino Unido, Licenças de Carbono da Califórnia e a Iniciativa Regional de Gases de Efeito Estufa.
Ajustes de peso de carbono
Cada Índice S&P de Carbono Eficiente procura manter os respectivos pesos de grupo de indústria de seu índice subjacente. Ele faz isso enquanto ajusta os pesos constituintes dentro de cada grupo de indústria para reduzir a exposição geral às emissões de carbono por unidade de receita, da seguinte forma:
3. Isso tem o efeito de:
a) sobreponderar as empresas que têm pegadas de carbono mais baixas em relação à receita e divulgar suficientemente suas pegadas de carbono
b) subestimar as empresas que têm pegadas de carbono em relação à receita mais altas e não divulgam suficientemente suas pegadas de carbono – ao mesmo tempo em que contabilizam o impacto da indústria da empresa nas emissões gerais de carbono.
Estratégia de Investimento:O KraneShares Global Carbon Strategy ETF (KRBN) é referenciado para o S&P Global Carbon Credit Index, que oferece ampla cobertura de licenças de carbono cap-and-trade, rastreando os contratos futuros de crédito de carbono mais negociados.
O índice introduz uma nova medida para cobrir o risco e aumentar o preço do carbono, apoiando o investimento responsável.Atualmente, o índice abrange os principais programas de cap-and-trade europeus e norte-americanos: European Union Allowances (EUA), California Carbon Allowances (CCA), Regional Greenhouse Gas Initiative (RGGI) e United Kingdom Allowances (UKA).
Destaques do mercado global de licenças de carbono
Características do KRBN
O índice carbono eficiente (ICO2 B3) é um índice criado em 2010 pela Bolsa de Valores brasileira em parceria com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDES).
Esse índice tem como objetivo reunir as empresas listadas pela B3 que possuem as melhores práticas de sustentabilidade e de políticas para preservação do meio ambiente.
Assim, o ICO2 leva em consideração a quantidade de emissão de gases poluentes das empresas para fazer a avaliação de seus rendimentos.
Da mesma forma que outros índices da B3, esse também é representado por uma carteira que é composta por uma série de ações que se enquadram em determinados requisitos.
Mas quais são esses requisitos? É isso que vamos explorar no próximo tópico.
Como o Índice Carbono Eficiente (ICO2 B3) funciona?
O ICO2 é uma carteira teórica proposta pela B3 em parceria com o BNDES que reúne as empresas listadas na bolsa de valores que mais promovem a sustentabilidade.
Para que sejam escolhidas as componentes desta carteira, são utilizados basicamente dois critérios. O primeiro é que o ativo da empresa em questão deve fazer parte de um outro índice muito importante: o índice IBrX-50.
O IBrX-50 é um índice que seleciona as 50 ações que mais são negociadas na Bolsa de Valores. Portanto, as empresas componentes do ICO2 estão dentro daquelas mais rentáveis registradas na bolsa.
Além disso, o segundo, e mais óbvio, requisito é que as empresas tenham políticas transparentes em relação aos seus níveis de emissão de carbono na atmosfera.
A classificação dos ativos pelo índice, por sua vez, se dá considerando o quão eficientes são cada uma dessas empresas em termos de emissão de gases poluentes.
Considera-se, ainda, a quantidade de ações free-float de cada uma delas. Ou seja, leva-se em consideração a quantidade de ações que estão em livre circulação no mercado.
Por que o Índice Carbono Eficiente (ICO2 B3) é importante?
A produção de bens de consumo e serviços sempre produzem, embora não seja esse o objetivo final, impacto ambiental negativo.
Quase tudo o que é produzido no mundo gera emissão de gases poluentes e no passado isso era visto como algo comum e inevitável: progresso era sinônimo de poluição do meio ambiente.
Contudo, no final do século XX com uma série de estudos que mostravam como o impacto causado pela produção poderia ser muito nocivo, passou-se a ver isso com outros olhos.
Desde 1999, quando foi criado o primeiro índice de sustentabilidade do mundo, o Dow Jones Sustainability Index (DJS), o valor das empresas passou a ser associado também a sua preocupação com a sustentabilidade.
Nesse sentido, as empresas que são mais sustentáveis agregam maior valor e, por isso, em 2005 surgiu o primeiro índice brasileiro para mensurá-la: o índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).
Ao contrário do ICO2, o ISE considera não a emissão de carbono, mas o engajamento da empresa em políticas ambientais. Assim, o ICO2 é importante para que os investidores possam acompanhar as empresas que mais tem ações em favor da preservação ambiental.
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